Espaço não formal amazônico Museu da Amazônia como oportunidade de aprendizado no ensino da Química para o nível médio

Pamela Pereira  Nunes; Renato Henriques de  Souza

doi:10.31417/educitec.v9.2181

Autores

Pamela Pereira Nunes Universidade Federal do Amazonas https://orcid.org/0000-0003-4904-0743
Renato Henriques de Souza https://orcid.org/0000-0002-0160-1583

DOI:

https://doi.org/10.31417/educitec.v9.2181

Palavras-chave:

Educação não formal. Ensino médio. Química.

Resumo

Visto que a escola sozinha não atende as demandas atuais, a educação formal necessita utilizar novas abordagens de ensino. Nesse contexto, o espaço não formal de aprendizagem complementa o espaço formal. Este artigo analisa como o uso do espaço natural amazônico Museu da Amazônia (MUSA) se configura como oportunidade de aprendizado nas aulas de química para o ensino médio, de modo a verificar as percepções dos estudantes da Educação Básica com o ambiente não formal de aprendizagem. Para isso, a pesquisa envolveu estudantes do terceiro ano do ensino médio da rede pública estadual e o MUSA, localizados na Zona Norte, Manaus-AM. Os dados foram coletados por meio de observações, questionário e roda de conversa. Realizou-se a análise desses instrumentos por meio da Análise Textual Discursiva. Foi possível evidenciar que o uso deste ambiente natural possui ótimo potencial para atividades de química, de modo que viabilize uma articulação entre o ensino formal e o não formal, além de contribuir com aulas mais interessantes e propiciar interações sociais. Identificou-se que, se bem explorado, pode impactar positivamente o ensino e aprendizagem. Além disso, este espaço demonstrou potencialidades de ser aplicado para diferentes níveis escolares e áreas de conhecimento.

✖ Fechar

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pamela Pereira Nunes, Universidade Federal do Amazonas

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGE-CIM/UFAM), com ênfase na Química. Atualmente, cursando Doutorado em Ensino de Química pelo Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ/UFAM). Experiência em projetos de pesquisa, extensão e ensino. Realizou estudos voltados para a Química Forense e espaços não formais amazônicos para o Ensino de Química.

Renato Henriques de Souza

Professor de Química Geral e Inorgânica na Universidade Federal do Amazonas. Possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2006), graduação em Bacharelado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2002), Mestrado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e Doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2011) .

Referências

ARRUDA A.L.; et al. Espaços não-formais na educação. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, São Paulo, v. 7, n. 9, p. 1370-1380, 2021. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v7i9.2360 Acesso em: 01 fev. 2022. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v7i9.2360

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC; 2018. Disponível em: basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 fev. 2023

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Elaboração de Trilhas Interpretativas. Brasília: MMA; 2021. Disponível: https:ead.mma.gov.br/mod/page/view.php?id=9443 Acesso em: 19 maio. 2022.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. Cortez, 2011.

FERREIRA, M. A.; FERREIRA A. P. D.; NETO, L. G. de M. Aula de campo como instrumento da educação ambiental: uma prática na educação profissional a partir de um guia didático. Educitec- Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, Manaus, Brasil, v. 8, n.:, p. e188322, 2022. DOI: 10.31417/educitec.v8.1883. Disponível em: https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/1883 2022 Acesso em: 01 fev. 2022. DOI: https://doi.org/10.31417/educitec.v8.1883

FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2019.

GAIA, A. A. B.; LOPES F. T. A utilização de espaços não formais como estratégia educacional no ensino de Ciências. Ciências em Foco, Campinas, v. 12, n.1, p. 44-53 2019. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cef/article/view/9890

GOHN, M. G. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, 2006. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40362006000100003

https://www.scielo.br/j/ensaio/a/s5xg9Zy7sWHxV5H54GYydfQ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 01 fev. 2023.

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuição dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Revista em expansão, Uberlândia, v. 7, p. 55-66, 2008. DOI: 10.14393/REE-v7n12008-20390. Acesso em: 01 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.14393/REE-v7n12008-20390

LOWMAN, J. Dominando as Técnicas de Ensino. São Paulo: Atlas, 2004.

MORAES R.; GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2016.

OLIVEIRA J.R.S.; QUEIROZ S. L. Construção participativa do material didático “Comunicação e linguagem científica: guia para estudantes de Química”. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 6, n. 3, p. 673-690, 2007.

PORTO, P.A.; QUEIROZ, S. L. Novidades no PNLD 2021. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 147, 2021. Disponível em: 02-Editorial-43-2.pdf (sbq.org.br) Acesso em: 01 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160245

ROCHA S.C.B.; TERÁN, A. O uso de espaços não-formais como estratégia para o Ensino de Ciências. Manaus: UEA, 2010.

SANTOS, S.; TERÁN, A. Temas sobre ensino de ciências em espaços não formais: avanços e perspectivas. Manaus: UEA, 2016.

SANTOS, S.C; TERÁN, A. O uso da expressão espaços não formais no ensino de ciências. Revista Areté, Manaus, v. 6, n.11, p. 01-15, 2017. Disponível em: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/68. Acesso em: 01 fev. 2023.

SILVA, C. C. da.; TERÁN, A. A utilização dos espaços não formais como contribuição para a educação científica: uma prática pedagógica (que se faz) necessária. In: TERÁN, A.; SANTOS, S. (Orgs.). Novas perspectivas de ensino de ciências em espaços não formais amazônicos. Manaus: UEA, 2013.

VIANNA N.S.; CICUTO C.A.T.; PAZINATO M.S. Tabela Periódica: concepções de estudantes ao longo do ensino médio. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 41, n. 4, p. 386-393, 2019. Disponível em: 11-AF-40-18.pdf (sbq.org.br) Acesso em: 01 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160179

VIVEIRO AA, DINIZ, RES. Atividades de campo no ensino das ciências e na educação ambiental: refletindo sobre as potencialidades desta estratégia na prática escolar. Ciência em Tela, Rio de Janeiro, v.2 n.1, p. 01-12, 2009.

RÜDIGER, A.L.; SIANI, A.C.; VEIGA-JUNIOR, V. F. The chemistry and pharmacology of the south America genus Protium burm. F. (Burseraceae). Pharmacognosy Reviews, India, v.1, n. 1, p. 93-104, 2007. Disponível em: https://www.phcogrev.com/article/2007/1/1-9. Acesso em: 01 fev. 2023.