Projeto sustentável de escola flutuante ribeirinha
DOI:
https://doi.org/10.31417/educitec.v4i08.526Palavras-chave:
Região amazônica, Estrutura escolar, Materiais, SustentávelResumo
A variação do nível das águas na região amazônica influencia as atividades comunitárias, sendo necessárias adaptações para o modo de vida amazônida. Assim podemos ressaltar a interferência nas atividades escolares dos ribeirinhos. Tendo a formação escolar como única porta para o progresso, o ribeirinho procura adaptar-se com o meio. Com a variação dos níveis das águas, a estrutura da escola é afetada drasticamente provocando interrupções no calendário letivo. Para mitigar essas ações a pesquisa busca padrões que sejam adaptáveis para este meio e que ainda possa ter caráter sustentável provocando reforços na formação dos ribeirinhos. A presente pesquisa busca apresentar uma forma de impedir a interrupção das aulas letivas no período escolar, ainda que em condições ambientais desfavoráveis. Aliada ao modelo é proposto alguns padrões de conforto elementar para a atividade acadêmica. Os materiais utilizados nas soluções propostas constituem uma adaptação sem grandes rupturas no modo ribeirinho de viver. Assim o uso da madeira de maneira sustentável e outro material, bastante frequente nas cidades industrializadas, são aliados formando um compósito capaz de ter a resistência estrutural da madeira e a propriedade térmica das placas feitas com resíduos de Poliestireno Expandido (Isopor). Como resultado, foi demonstrada a viabilidade de um projeto sustentável de escola ribeirinha, capaz de atender as necessidades escolas ribeirinhas, como conforto no processo ensino-aprendizagem e ao mesmo tempo foi possível a adaptação à variabilidade hidrológica em áreas de difícil acesso como a região amazônica.
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