Princípio Investigativo e o Currículo na Formação Inicial de Professores de Química
DOI:
https://doi.org/10.31417/educitec.v7.1404Palavras-chave:
Formação de Professores, Ensino de Ciências, Atividades de Ensino-AprendizagemResumo
Desde meados do século XX a educação sofre mudanças significativas que surgem juntamente com as mudanças nas demandas sociais, trazendo a necessidade de o professor estar preparado para utilizar novas abordagens de ensino. A investigação, no contexto educacional, exige que o docente leve os seus alunos a pensar e fazer escolhas, o que possibilita que os seus futuros alunos se tornem ativos, críticos e passem a construir o seu próprio conhecimento. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar como se configura a investigação no currículo de formação do professor de Química, numa perspectiva em desenvolver atividades investigativas na Educação Básica. Para isso, realizou-se a análise documental das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, a Base Nacional Comum Curricular e Projetos Pedagógicos do Curso de Licenciatura em Química de duas Instituições de Ensino Superior de Manaus-AM, analisando os dados por meio da Análise Textual Discursiva. Foi possível observar que os documentos apresentam o princípio investigativo e suas características, uns mais explicitamente que outros. Identificou-se que esse princípio se destaca nas competências e habilidades educativas e científicas elencadas e se faz presente no currículo dos cursos analisados, devendo estar inserido na formação e prática profissional de professores de Química.
Downloads
Metrics
Referências
AZEVEDO, M. C. P. S. Ensino por Investigação: Problematizando as Atividades em Sala de Aula. In: CARVALHO, A. M. P (Org.). Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Thomson, 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CES nº 1.303/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. Brasília: MEC, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CP nº 9/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: MEC, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CP nº 2/2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior e para a Formação Continuada. Brasília: MEC, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CES nº 2/2019. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica. Brasília: MEC, 2019.
CAPECCHI, M. C. V. M. Problematização no Ensino de Ciências. In: CARVALHO, A. M. P. (Org.). Ensino de Ciências por Investigação: Condições para Implementação em Sala de Aula. São Paulo: Cengage Learning, 2018.
CARVALHO, A. M. P. O Ensino de Ciências e a Proposição de Sequências de Ensino Investigativas. In: CARVALHO, A. M. P (Org.). Ensino de Ciências por Investigação: Condições para Implementação em Sala de Aula. São Paulo: Cengage Learning, 2018.
CARVALHO, A. M. P; GIL-PÉREZ, D. Formação de Professores de Ciências. 10. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
DEMO, P. Educar pela Pesquisa. 10. Ed. Campinas: Autores Associados, 2015.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 63. Ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020.
HARGREAVES, A. O Ensino na Sociedade do Conhecimento: Educação na Era da Insegurança. Porto Alegre: Artmed, 2004.
IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a Incerteza. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Química. Manaus, 2014.
LUDKE, M., ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. 2. Ed. São Paulo: EPU, 2013.
MORAES, R. GALIAZZI, M. C. Educação pela Pesquisa como Modo, Tempo e Espaço de Qualificação da Formação de Professores de Ciências. Ciência & Educação, Bauru, v. 8, n. 2, p. 237-252, 2002.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise Textual Discursiva. 3. Ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2016.
MUNFORD, D.; LIMA, M. E. C. C. Ensinar Ciências por Investigação: Em quê Estamos de Acordo? Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 7, n. 1, p. 89-101, jun. 2007.
POZO, J. I. Aprendizes e Mestres: A Nova Cultura da Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SASSERON, L. H. Interações Discursivas e Investigação em Sala de Aula: O Papel do Professor. In: CARVALHO, A. M. P. (Org.). Ensino de Ciências por Investigação: Condições para Implementação em Sala de Aula. São Paulo: Cengage Learning, 2018.
SILVA, F. A. R.; MORTIMER, E. F. Atividade Investigativa na Educação Superior. Curitiba: Editora Appris, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Química. Manaus, 2016.
WARD, H. Investigação Científica. In: WARD, H., RODEN, J., HEWLETT, C., FOREMAN, J. Ensino de Ciências. 2. Ed. São Paulo: Artmed, 2010.
ZOMPERO, A. F.; LABURÚ, C. E. Atividades Investigativas para as Aulas de Ciência: Um Diálogo com a Teoria da Aprendizagem Significativa. 1. Ed. Curitiba: Appris, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Internacional Creative Commons Attribution 4.0
Esta licença permite que outros compartilhem, copiem, redistribuam o material em qualquer meio ou formato, adaptem, remixem, transformem e desenvolvam o material a partir do seu trabalho, mesmo que comercialmente, atribuindo o devido crédito e fornecendo um link para a licença.
Os artigos publicados são de propriedade e inteira responsabilidade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original, não cabendo qualquer responsabilidade legal sobre seu conteúdo à Revista EDUCITEC.
Accepted 2021-07-15
Published 2021-07-21